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Gestão • 12 de dezembro de 2019

Inteligência emocional: um caminho para o sucesso

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Por Preâmbulo Tech

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Por Preâmbulo Tech

Lidamos com várias adversidades durante todos os dias. São problemas na vida pessoal e na profissional que, se não soubermos como enfrentá-los e tratá-los, podem se tornar verdadeiros monstros. Para conseguir administrar isso com sucesso é importante ter inteligência emocional.

Para o psicólogo americano e autor do livro Inteligência Emocional, Daniel Goleman, inteligência emocional é conhecer e saber controlar suas próprias emoções. Para os gestores de qualquer negócio, inclusive na advocacia, a inteligência emocional é importante para manter um ambiente de trabalho sadio. Se o superior não sabe controlar suas emoções, sua equipe sofre com essa situação. O resultado é um impacto negativo no clima organizacional e, consequentemente, nos resultados.

Veja, então, as competências comportamentais na busca pela inteligência emocional e as práticas que o líder deve ter neste sentido para tornar seu ambiente de trabalho saudável.

Competências comportamentais: a busca pela inteligência emocional

Existem algumas competências comportamentais que devem ser trabalhadas pela pessoa que deseja ter inteligência emocional. Em primeiro lugar, é importante ressaltar que a inteligência emocional é uma habilidade a ser desenvolvida, e não algo inato. É saber gerir suas emoções diante das diversas situações na vida. O pilar dessa busca está em autoconhecimento, autocontrole, automotivação, empatia, habilidades sociais e adaptabilidade.

Autoconhecimento

O autoconhecimento é ter uma boa relação consigo mesmo, apesar dos defeitos (que todos nós temos). Uma pessoa que sabe quais são suas habilidades, que reconhece suas emoções e sabe lidar com elas acabam assumindo suas responsabilidades. No ambiente de trabalho, isso é ótimo, porque não culpa terceiros por alguma falha ou decisão ruim.

Quer investir no autoconhecimento? Psicoterapia, análise, meditação, terapias alternativas, e cursos de coaching são algumas opções.

Autocontrole

Você consegue lidar com os problemas sem deixar que as emoções atrapalhem o seu julgamento e posicionamento? Adequa-se ao contexto e “dança conforme a música”? Isso é autocontrole, um passo importante rumo à inteligência emocional.

A ideia principal aqui é não fazer nada por impulso. Mesmo em situações desconfortáveis, seja em casa ou no trabalho, é preciso pensar antes de responder ou agir. Uma pessoa autocontrolada analisa as variáveis de uma situação para ter a reação mais assertiva. Sabe gerenciar as emoções. É uma grande habilidade dos líderes, que devem manter a calma e o controle para não afetar o ambiente de trabalho.

Automotivação

A automotivação é a capacidade de motivar a si mesmo. Mesmo diante das dificuldades, a pessoa se mostre resiliente, sem se deixar afetar pelos obstáculos e lidando de maneira saudável com os problemas e com as mudanças. Em geral, os líderes automotivados alinham constantemente seus objetivos com o trabalho e conseguem contagiar suas equipes para que entreguem o seu melhor. 

É claro que não estão isentos do desânimo em certas ocasiões, mas procuram entender o que está por trás disso e buscar soluções. 

Empatia 

Empatia é a prática de tentar se colocar no lugar do outro. Ressaltamos a palavra “tentar”, porque é impossível que um indivíduo consiga entender, de fato, o lugar de onde outra pessoa fala. Ele apenas imagina, a partir do que enxerga, o que o outro pode estar sentindo. Esse exercício é a empatia.

No ambiente de trabalho, são líderes que conseguem ouvir sua equipe, auxiliam os profissionais a se desenvolverem a partir de sua perspectiva. O treinamento de uma nova tecnologia dado a um advogado jovem e antenado é certamente diferente do que o treinamento dado a um profissional mais velho, com resistências a essas ferramentas. A pessoa empática consegue perceber as duas perspectivas e adequar a situação a elas.

No fundo, é sempre pensar que um escritório ou departamento jurídico é composto por pessoas repletas de emoção. E que lidar com o aspecto humano de um negócio é a melhor forma de motivar e engajar todos a darem o seu melhor.

Habilidades sociais

A inteligência emocional é também sustentada pelo ato de criar e gerir relacionamentos, ou seja, pelas habilidades sociais. Esse tipo de pessoa responde bem às mudanças, consegue gerir conflitos e conquistar a ajuda de outros com facilidade. Possuem facilidade de comunicação e costumam ser muito carismáticos. Mas é uma habilidade que deve ser desenvolvida.

Adaptabilidade

Adaptabilidade é a capacidade de ser resiliente e flexível diante de imprevistos e adversidades. É “dançar conforme a música” e manter o equilíbrio mesmo nas situações mais difíceis. É ter um mindset ampliado e buscar a solução dos problemas independentemente de qualquer coisa.

Como o líder torna o ambiente saudável utilizando a inteligência emocional

No ambiente de trabalho, o líder que desenvolve sua inteligência emocional adota práticas saudáveis em relação às pessoas e ao negócio.

Saber lidar com conflitos

A primeira manifestação de um líder com inteligência emocional é saber lidar com conflitos. Na advocacia, eles surgem devido a inúmeros fatores: relacionamento interpessoal (nas equipes, com o cliente, com a chefia), demandas urgentes, erros no fluxo de trabalho. E administrar todos os lados e interesses nos momentos de pressão só é possível com a cabeça no lugar.

Lembra que falamos do autocontrole e da adaptabilidade? Encaixam-se perfeitamente neste momento de conflitos. 

Saber motivar sua equipe

Somente uma pessoa automotivada é capaz de motivar sua equipe. Um líder trabalha essa habilidade de sua inteligência emocional para se capacitar neste sentido. Uma vez automotivado, ele consegue adotar mecanismos que trabalham a confiança dos outros profissionais. As habilidades sociais também são muito valorizadas nestas situações.

Gerir as emoções da equipe

Os profissionais da advocacia estão sempre sujeitos a situações estressantes, pressões, cobranças e frustrações. Essas emoções negativas podem contaminar as equipes e interferir em seu desempenho. O líder, diante desses casos, é quem administra essa carga emocional, contendo os ânimos da equipe e avaliando todos os lados antes de agir.

É também quem busca ações para aliviar esses sentimentos, trabalhando a motivação e o engajamento. Escutar e dialogar com as pessoas é fundamental nestes momentos, e é por isso que a boa comunicação aparece como prática da inteligência emocional também.

Boa comunicação

Um líder com inteligência emocional se comunica de forma assertiva e estabelece um diálogo aberto com todos os profissionais de suas equipes. É também a pessoa que pede e dá feedback, com o objetivo de melhorar a satisfação e o desempenho. De fato, a comunicação é peça-chave da liderança e da inteligência emocional, porque torna mais fácil conhecer expectativas, frustrações, ambições, dificuldades e outros sentimentos das pessoas. 

E vale destacar que a responsabilidade da comunicação é sempre do comunicador. Por isso, o líder deve saber ouvir sem julgamento e de forma imparcial para que o diálogo aconteça de forma natural e produtiva.

Na advocacia e em qualquer área de trabalho, a inteligência emocional é característica das pessoas que se destacam. Elas costumam reunir inúmeras competências que fazem com que tenham domínio de suas emoções, orientando seu comportamento para uma direção desejável. 

Se você quer mais dicas sobre melhorar sua liderança no escritório de advocacia, separamos o post perfeito para você. Confira!

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