Seu marketing jurídico vs. Ambiente: adapte-se para prosperar

Imagem com a deusa da justiça representando o marketing jurídico para advogados

Indice

Para guiar o marketing jurídico de um escritório, é preciso estar sempre atento ao contexto. O ambiente interno e externo dita as estratégias para os profissionais que estão atentos a eles. E isso é crucial para que o marketing cumpra não só seu objetivo de captar e fidelizar clientes, mas também de fortalecer a marca do escritório no mercado.

Seu marketing jurídico está coerente com o ambiente? Adapte-se para prosperar!

O marketing jurídico além da captação e fidelização de clientes

O marketing jurídico é uma das estratégias intrínsecas a um escritório de advocacia de sucesso. Em tempos de crise ou de ascensão, um bom planejamento faz com que os objetivos de prospecção e fidelização de clientes sejam alcançados. No entanto, é preciso destacar que essa estratégia não precisa se destinar unicamente a essas metas.

Em uma crise, como a que vivemos com a pandemia do coronavírus, o papel do escritório de advocacia muda um pouco. Quem precisa de serviços jurídicos buscará auxílio profissional de toda forma. Seus clientes podem se mostrar inseguros e temerosos, e é preciso apoiá-los em tempos de crise. Além de atendê-los de maneira próxima, você pode aproveitar o momento para construir autoridade, fazendo com que o escritório demonstre valor e utilidade dos seus serviços.

Mas a sociedade está com os olhos virados para outros pontos, como a responsabilidade social. Diante desse contexto, o escritório pode desempenhar um papel educativo e informativo com o marketing jurídico. O público pode estar ávido por conhecimento legal neste momento. Por isso, seria interessante ir além do marketing voltado à cartela de clientes.

Outro ponto é realizar um “marketing indireto”, cuidando dos seus próprios profissionais. É possível que alguns estejam passando por dificuldades. Cuidar de sua equipe é essencial, seja em relação à saúde física, mental ou financeira.

Considerando essa abordagem que insere o marketing jurídico ao contexto atual, o escritório de advocacia deve se adaptar para prosperar.

Adaptação: um escritório de advocacia responsável é…

Atento ao contexto

Atualmente, vivemos uma pandemia que modificou o mundo como conhecemos. Mas seu escritório está atento a esse contexto (e a qualquer outro que podemos viver)? Pense nas seguintes questões do seu marketing jurídico antes de responder a esta pergunta:

  • Você já parou para pensar no que é mais relevante para seu cliente neste momento de crise e se isso é posto como prioridade em seu negócio?
  • Suas diretrizes para as peças criativas das campanhas de marketing estão coerentes com a situação atual e com os valores do escritório?
  • Seus veículos de comunicação, como site e mídias sociais, refletem o propósito principal do momento (apoiar os clientes, ajudar pessoas)?

É preciso pensar nessas considerações para realmente se adequar ao contexto. Nesse sentido, o marketing jurídico necessariamente está de olho nas tendências e comportamentos não só do mercado de atuação do escritório, mas da sociedade.

Que tal pensar em um post para o blog que trate de saúde mental e hábitos saudáveis em tempos de home office? Certamente, poderá ajudar seu público interno e externo. Não só os profissionais do escritório estão trabalhando de casa, mas muitos de seus clientes.

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Inspirado em cases de sucesso

Um outro aspecto importante que um escritório de advocacia responsável apresenta é a inspiração em cases de sucesso. Grandes marcas estão em constante movimento com suas ações de publicidade para se adaptar ao contexto. Sobretudo, o escritório, considerando as regras de marketing jurídico estabelecidas pelo Código de Ética da OAB, pode se inspirar nessas empresas para realizar ações dentro de sua realidade.

Pensando nisso, trouxemos 5 empresas que realizam ações nesta pandemia para inspirar seu escritório:

  • Ambev: a maior empresa do país está produzindo álcool em gel e protetores faciais para doar aos hospitais, além de apoiar a ampliação de um hospital municipal de São Paulo. É uma ação voltada para beneficiar a sociedade e os profissionais de saúde que estão na linha de frente.
  • Pão de Açúcar: a gigante do setor alimentício adotou um marketing considerando o que é mais relevante para seu cliente na crise. Assim, flexibilizou condições de atendimento, estabelecendo um horário exclusivo para idosos, priorizando a entrega a domicílio para este público, além de ampliar sua capacidade no e-commerce.
  • Airbnb: a empresa de hospedagem online retirou as multas de cancelamento de reservas, seja para anfitriões, seja para hóspedes.
  • Vivo: a gigante de telecomunicações centralizou a comunicação de suas ações em um hub, o que inclui abertura de canais de TV pagos, bônus de celular e internet.
  • Magazine Luiza: uma das empresas que mais se destacou nesta crise, a rede varejista, além das doações, lançou uma plataforma digital para que autônomos, micro e pequenos varejistas vendam gratuitamente seus produtos durante o isolamento social. A ideia é fortalecer o ecossistema varejista.

Aliado da tecnologia

Por fim, um terceiro aspecto para que o marketing jurídico seja adequado ao contexto é a tecnologia. A automação das estratégias de publicidade podem auxiliar bastante o gestor neste momento. Principalmente considerando que os profissionais estão em home office.

É hora de deixar a tecnologia entrar no escritório. E não apenas em ferramentas de gestão do escritório, como o CPJ-3C, que trabalha com prazos, publicações, andamentos de processos, e gestão financeira.

Existem ferramentas que contribuirão para que o marketing atenda às principais questões do momento: tom de comunicação, relevância para o cliente e para a sociedade. Elas podem fazer agendamentos de posts e automação de e-mail marketing, além de apresentar relatórios de resultados. É uma boa forma de monitorar se suas ações estão cumprindo o objetivo proposto ao contexto.

Além disso, elas auxiliam na criação de conteúdo. É possível fazer vídeos informativos e educativos para redes sociais e YouTube, utilizando bons cenários (considerando itens importantes, como profundidade, objetos, boa iluminação), câmera boa (de smartphone ou não) e som limpo. O marketing jurídico do escritório precisa adaptar-se ao contexto para ter os benefícios de ser um negócio responsável. Uma marca forte no mercado, com boa reputação, que não está voltada somente para as questões legais, mas também para a situação de todo o ecossistema.

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FAQ sobre Marketing Jurídico: tudo o que você precisa saber

1. Como fazer marketing jurídico?

Fazer marketing jurídico exige planejamento estratégico e respeito às normas da OAB. Algumas práticas permitidas incluem: Produção de conteúdos informativos; Participação em eventos, palestras e webinars. O objetivo principal deve ser educar o público.

2. O que é Visual Law?

Visual Law é uma abordagem que aplica elementos visuais em documentos e comunicações jurídicas, como infográficos, fluxogramas, ícones e vídeos. Assim, sua função é tornar o conteúdo jurídico mais acessível, claro e objetivo para clientes, partes envolvidas e até magistrados.

3. Qual a importância do direito no marketing?

O direito funciona como balizador das práticas de marketing jurídico. O Código de Ética e Disciplina da OAB estabelece os limites do que é permitido, garantindo que a advocacia se mantenha ética e transparente.

4. Como o Google Ads funciona para advogados?

O Google Ads pode ser utilizado na advocacia, mas de forma restrita e sempre informativa. Assim, os anúncios devem ter caráter educativo ou institucional.

5. Quem pode fazer marketing jurídico?

Qualquer advogado ou escritório pode investir em marketing jurídico, desde que siga as normas éticas da OAB. Além disso, profissionais de marketing especializados no setor jurídico podem auxiliar na criação de estratégias digitais, garantindo maior eficiência e segurança em cada ação.

6. O que é proibido no marketing jurídico?

De acordo com o Código de Ética da OAB, não é permitido prometer resultados ou garantir êxito em processos; usar expressões comparativas como “o melhor escritório” ou “advogado número 1”; divulgar valores de honorários em anúncios; associar serviços jurídicos a atividades comerciais, entre outras. Essas práticas são consideradas mercantilização da advocacia e podem trazer sanções disciplinares.


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Ligia Vitório

Gerente de Marketing na Preâmbulo Tech, especialista em estratégias 360° B2B. Atuo com branding, conteúdo e growth para produtos, unindo análise e criatividade.

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