8 dicas de planejamento financeiro para escritórios de advocacia

Em um mercado tão competitivo quanto o jurídico, que possui um advogado a cada 190 habitantes, planejar é preparar o terreno para crescer e se destacar. A ideia principal do planejamento financeiro para escritórios de advocacia é organizar as finanças, evitando que o negócio sofra com falta de verba para investimentos no futuro.

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Já estamos na reta final do ano. Este é o momento ideal para iniciar os planos para o ano que vem. E o planejamento financeiro para escritórios de advocacia é um deles. Em um mercado tão competitivo quanto o jurídico, que possui um advogado a cada 190 habitantes, planejar é preparar o terreno para crescer e se destacar.

Quer saber como fazer um bom planejamento financeiro para escritórios de advocacia? A seguir, separamos 8 dicas infalíveis. Confira!

Por que o planejamento financeiro é essencial para escritórios de advocacia

Em resumo, o objetivo do planejamento financeiro para escritórios de advocacia é organizar as finanças e evitar que o negócio sofra com falta de verba para investimentos no futuro. Além disso, ele permite acompanhar as movimentações diárias e definir metas financeiras claras rumo ao crescimento.

No entanto, seu impacto vai além da organização básica. Um bom planejamento financeiro contribui para a previsibilidade do faturamento, a redução de riscos e uma tomada de decisão mais estratégica. Com ele, o escritório consegue se preparar para cenários de instabilidade, manter sua operação saudável e identificar com mais rapidez eventuais desequilíbrios.

Portanto, mais do que controlar números, planejar as finanças é uma forma de garantir estabilidade, competitividade e crescimento sustentável. É isso que permite que os sócios atuem com segurança, sabendo onde estão, para onde vão e como podem otimizar os resultados.

Avalie e estabeleça seu orçamento

O primeiro passo para um bom planejamento financeiro para escritórios de advocacia é avaliar e estabelecer seu orçamento. Você deve, inicialmente, separar as despesas do escritório das despesas pessoais. Misturar o caixa do negócio com o caixa pessoal é um tiro no pé, mesmo que sua estrutura seja de empresa familiar. Isso pode ocasionar dívidas e perda do controle financeiro do escritório.

Afinal, como ter uma visão clara do lucro real, dos resultados de investimentos e da situação da empresa se os gastos estão misturados? Isso é inviável. Portanto, organize o financeiro separando os caixas, defina um pró-labore para os sócios e mantenha contas separadas entre o escritório e os profissionais.

Na sequência, analise seus custos fixos e variáveis. Identifique todas as despesas, incluindo tributos. Com esses dados em mãos, você terá um panorama da saúde financeira do seu escritório — o que está diretamente ligado ao controle de fluxo de caixa.

Controle o fluxo de caixa

Você já registra todas as previsões de entrada e saída? Tem modelos de precificação para seus serviços? Se a resposta for sim, ótimo: você está no caminho certo para manter o controle do fluxo de caixa.

Essa prática é essencial por dois motivos principais:

  • Possibilita ter uma visão completa das finanças, pois monitora receitas e despesas, incluindo gastos operacionais, acompanhamento de custas processuais, recebimento de honorários, emissão de notas fiscais e outras movimentações.
  • A visibilidade das informações financeiras é o que torna possível cortar gastos supérfluos ou secundários, avaliar as áreas que demandam mais investimento e estabelecer metas e objetivos financeiros.

Embora o controle do fluxo de caixa exija atenção, ele é a base para o crescimento sustentável do escritório e evita falhas na gestão jurídica.

Defina objetivos e metas

Além disso, todo planejamento precisa de metas e objetivos. A partir deles, traça-se um plano de ações que possibilita atingi-los. Por isso, o planejamento financeiro para escritórios de advocacia depende de você definir quais são seus objetivos e metas, a curto, médio e longo prazo.

Seu objetivo pode ser expandir o negócio, aumentar honorários, ou lucrar mais com os contratos (entre outros, claro). Veja um passo a passo rápido, com o exemplo de uma meta de maior lucro:

  • Analise seu atual plano e as metas financeiras desenhadas para este ano;
  • Pense na projeção de gastos, o tempo e o modo dos investimentos;
  • Planeje seu faturamento, considerando o orçamento e o fluxo de caixa;
  • Estabeleça uma meta de lucro para o ano, considerando seu ponto de equilíbrio (lucro igual a zero);
  • Inclua sua meta na estrutura de gastos, como se fosse um pagamento mensal;
  • Desdobre sua meta de faturamento em metas mensais para cobrir todo o seu planejamento.

Faça uma boa gestão de investimentos

À medida em que o escritório cresce, o gestor lida com algumas demandas. Modernização, aumento ou reestruturação do escritório, investimentos em equipamentos e infraestrutura, contratação de pessoal, dentre outras consequências. E tudo isso envolve gastos.

Por isso, uma prática fundamental no planejamento financeiro para escritórios de advocacia é realizar uma boa gestão de investimentos. Gastar recursos sem planejar é uma ótima forma de perder dinheiro. Para que isso não aconteça, o gestor deve garantir que haverá um retorno para a sociedade. E como fazer isso?

Preserve seu capital de giro

Preservar seu capital de giro é um indicativo de boa saúde financeira. Esse capital é fundamental para qualquer empresa, e isso inclui o escritório de advocacia. Ele permite ao advogado oferecer condições diferenciadas de pagamento de honorário, aumentando sua margem de negociação com clientes. É um passo importante para a fidelização, inclusive.

Neste ponto, você deve ter um cuidado: o capital de giro deve crescer junto com a sociedade. Sua cartela de clientes cresceu? Aumente seu capital de giro. Desse modo, você não compromete a sustentabilidade do seu negócio.

Tenha verba para emergências

O planejamento financeiro para escritórios de advocacia serve para resguardar seu negócio ao máximo. Mas a vida é imprevisível. Uma instabilidade no mercado financeiro, uma política brusca que provoca mudanças sociais profundas — tudo isso pode afetar seu escritório.

Por isso, você precisa ter uma verba para emergências que o possibilite enfrentar eventuais crises. As mudanças podem afetar seu negócio, e o advogado deve estar preparado para altos e baixos. Em outras palavras, você deve planejar diferentes cenários para se precaver.

Acompanhe o planejamento com métricas de desempenho

Não basta planejar: é preciso medir. Monitore os KPIs (indicadores-chave de desempenho) como:

  • Rentabilidade
  • Lucratividade
  • Liquidez corrente

Essas métricas ajudam a avaliar se os objetivos estão sendo alcançados e se o planejamento precisa de ajustes. Lembre-se: um bom planejamento é sempre flexível.

Tenha um software com financeiro integrado

Lidar com as finanças é lidar com um alto volume de informação detalhada. Sem visibilidade desses dados, é impossível tomar boas decisões. Por isso, ter um software com financeiro integrado, como é o caso do CPJ-3C, é uma prática fundamental para seu planejamento.

CPJ-3C para o planejamento financeiro para escritório de advocacia

Ele auxilia no controle de fluxo de caixa, diminuindo drasticamente as chances de erros de lançamento e análise. A integração das informações facilita o trabalho do gestor e dos advogados, que veem facilmente as movimentações internas e de clientes. É uma grande vantagem competitiva.

Com essas dicas de planejamento, você está pronto para realizar uma gestão financeira impecável. Com o auxílio da tecnologia e de um software integrado, você pode ir além e melhorar toda a sua gestão.

E não esqueça: a ausência de um planejamento financeiro para escritórios de advocacia pode trazer muitos problemas. Falência e falta de recursos para investimentos são apenas alguns deles. Veja outros!

FAQ: Planejamento financeiro para escritórios de advocacia

1. Por que o planejamento financeiro é importante para advogados?

Porque ele permite que o escritório organize suas finanças, controle gastos e invista com segurança. Além disso, é essencial para evitar endividamento e manter a operação sustentável.

2. Como separar as finanças pessoais das empresariais?

O ideal é ter contas bancárias distintas, definir um pró-labore para os sócios e registrar todas as movimentações financeiras separadamente.

3. Quais são os principais erros no planejamento financeiro jurídico?

Misturar finanças pessoais com as do escritório, não acompanhar o fluxo de caixa, ignorar métricas financeiras e não ter verba para emergências são os erros mais comuns.

4. O que é capital de giro e por que ele é importante?

É o valor necessário para manter o escritório funcionando diariamente. Dessa forma, ele garante a continuidade da operação, mesmo em momentos de baixa entrada de receita.

5. Vale a pena usar um software financeiro jurídico?

Sim. Nesse sentido, softwares como o CPJ-3C oferecem controle automatizado do financeiro, integração com outras áreas do escritório e relatórios em tempo real — fatores que reduzem erros e aumentam a eficiência.

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Ligia Vitório

Gerente de Marketing na Preâmbulo Tech, especialista em estratégias 360° B2B. Atuo com branding, conteúdo e growth para produtos, unindo análise e criatividade.

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